A fazer um ano que entramos em modo confinamento geral e com o pensamento de que 15 dias fechados em casa a coisa lá se ia resolver, venho aqui humildemente assumir a minha falta de noção. Resta-me a alegria de saber que não fui só que que me iludi, portanto, meus queridos, vamos nos aguentar mais uns tempos que é o melhor que fazemos. Tendo tudo e, saúde acima de tudo, não me posso queixar de nada sendo que o vou fazer já no imediato. Tenho saudades de muitas coisas, de muitas mesmo. Ficaria aqui uma eternidade a enumerá-las, mas, para vos poupar a paciência, escolhi a que mais me toca e a que sinto mais falta – VIAJAR! Andar pelo mundo, bater perna, ver coisas novas, sítios diferentes, novas comidas, novas pessoas, estar só por estar sem hora de recolher. E se pudesse escolher ia para Roma, sem dúvida alguma, apetece-me Roma. Porquê? Porque se vive na rua, porque a comida é boa, porque vemos sempre coisas diferentes, os monumentos habituais são grandiosos e é uma cidade que carrega e