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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2018

O Masterchef Austrália tira-me o sono!

Já mais do que uma dúzia de vezes! O Masterchef Austrália é transmitido na SIC Mulher entre as 22h30m e a meia noite. Estou ali no limbo do “vai não vai”, já com um olho meio fechado, mas depois começa o programa e os meus sentidos despertam. O que devia ser um programa de entretenimento é para mim uma angústia. Não digo isto no mau sentido, até porque posso vê-lo no dia seguinte. A minha ansiedade vem do facto de ganhar as dores dos concorrentes: fico aflita quando as coisas não saem bem, quando falta pouco tempo para terminar a prova e ainda lhes faltam tantos elementos, quando o chefe lhes diz que o prato que estão a preparar não faz sentido… Ui, que agonia!!! Eu nem gosto de concursos culinários, sou fã sim dos programas onde se aprende a cozinhar, mas o Masterchef Austrália está muito bem feito e já lá vão 10 anos de programa. Não vos querendo mentir, vi todas as temporadas. Faz parte desta minha última década. Curiosamente, foi num concurso de culinária que comecei a dar

Sai uma tortilha para a mesa 7!

O número da mesa podia ser outro, ou ainda podia ser a mesa do canto, ou a da janela, é meramente indicativo. Gosto do 7, é o número perfeito, tal como esta tortilha que vos quero apresentar. Chama-se tortilha de pimentos e cebola com salsa e paprica fumada. Feitas as apresentações, este prato é muito versátil e entra na categoria do “relativamente fácil”. Digo isto porque nem sempre o que é fácil para uns o é para outros. Mas vamos lá ver como se faz. Eu tinha batatas assadas que me sobraram de outra refeição. Eu não sei vocês, mas eu não gosto (mesmo) nada de batatas aquecidas. Pode ser mania, mas não me sabem bem. Contudo, nunca deito nada fora e as batatas “não frescas”, encaixam muito bem nesta receita. Caso não tenham sobras podem muito bem usar batata cozida na hora. A tortilha, normalmente é redonda mas eu usei a minha querida e estimada forma de bolo inglês, daí ter saído uma tortilha retangular. Vamos começar! Usei:  - sobras de batata (talvez o equivalente a d

Furacão Leslie: que mania têm as entidades de stressar as pessoas. Irra!

Olha agora cancelam tudo! Tanta coisa e está tanto sol! Onde andas tu Leslie? Este furacão é um babaca! Tive tanto cuidado para nada! Estas são umas, entre outras coisas, que fui ouvido e lendo neste fim de semana em que a Madeira esteve em alerta de perigo devido à passagem do Furacão Tropical Leslie. Ora bem, eu só vi furacões em séries, documentários e filmes. Felizmente nunca senti na pele tal fenómeno da natureza. Mas pelo que vi a “coisa” não é para brincos. Tanto é que já em solo (onde o furacão começa a perder força – sei disto pelos documentários), nomeadamente na zona centro do país, mais nomeadamente na Figueira da Foz o cenário não foi nada animador. Ora vejam uma das notícias: Leslie deixa árvores caídas, estradas cortadas e cidades às escuras ou ainda: “É uma catástrofe absolutamente inédita”. O rasto da tempestade entrou pela Figueira da Foz Nós tivemos muita sorte é o que é. A rota desviou-se para 320km a noroeste da Madeira e assim “só” tivermos rajada

Douradinhos de fazer inveja ao Capitão Iglo

Antes de 1993, ano que foi lançado o anúncio televisivo dos Douradinhos do Capitão Iglo, onde este oferecia o seu tesouro a uma tribo de índios, toda a gente comia peixe panado. A verdade é que a campanha pegou e o nome douradinhos também. De certa forma, foi a maneira de as crianças comerem peixe sem que fosse um drama. Felizmente, as coisas mudaram e comer peixe deixou de ser um problema, ainda que quando ele aparece no prato os miúdos fiquem a olhar para mim com um ar desolado. Paciência que é bom e faz bem! Eles gostam de douradinhos por isso decidi fazê-los à minha maneira. Como já referi, os douradinhos são peixe panado. Ao fazê-los em casa, garantimos que não levam conservantes e sabemos exatamente quais os ingredientes que vamos ingerir. Para 4 pessoas usei: 500 gr de filetes de pescada 2 ovos 100 gr de panko (pão ralado japonês) 50 gr de queijo parmesão 15 gr de coentros frescos Como fiz: Pré-aqueci o forno a 200º Forrei um tabuleiro com uma folha de pape

Cozido à Portuguesa em modo simples

Depois de um fim de semana grande, cheio de sol e muito dolce fare niente , é chegada uma segunda-feira de chuva que nos faz lembrar que o bem bom teve um fim. Nada a declarar, apenas reorganizar a agenda e tratar de minimizar as tarefas para que a semana seja levezinha. Este cozido que vos proponho vem ao encontro da leveza anunciada. Façam em grandes quantidades e ficam com, pelo menos, duas refeições já despachadas. Tanto a carne, como o enchido, como os vegetais podem ser adaptados ao vosso gosto e aqui o que impera é ser prático e, como sempre, que saiba bem. Para este cozido específico usei: - pá de porco com osso - salsicha fresca - couve repolho - batata doce Comecei por colocar na panela de pressão um fio de azeite generoso, 4 dentes de alho, duas cebolas cortadas grosseiramente. Depois de alourarem pus a carne a fazer o mesmo. Coloquei por cima a couve partida ao meio. Juntei três copos de água, temperei com sal e pimenta preta e fechei a panela. Depois de co

A minha Mãe faz anos mas não gosta que se diga

Então não vou dizer! A minha mãe, que toda gente sempre julgou ser minha irmã ou minha amiga, faz anos hoje. Tenho a sorte de ser filha de uma mãe jovem; com isso hei-de usufruir da sua companhia por muitos e muitos anos. Entra hoje numa década que, não há muito tempo, dar-lhe-ia o ‘estatuto’ de velhinha, sentenciada ao facto de que a vida já tinha lhe dado o que tinha que dar. Nada mais errado: é uma mulher ativa, viajada, uma craque nas futeboladas com os netos e, acima de tudo, capaz de pôr tudo a mexer sem que dêmos conta. Tem um jeito natural para as artes e é a pessoa mais arrumada e organizada que conheço. Era a grande organizadora das minhas festas de aniversário. Todos os anos se esmerava em me dar e fazer coisas bonitas. A minha mãe era a minha aliada na adolescência, pondo muitas vezes à sua responsabilidade as minhas saídas mais tardias. Ficou feliz e preocupada nos meus partos e acredito que tenha sofrido horrores até alguém lhe dizer que estava tudo bem.