Culpa há sempre não fosse eu um ser com educação católica agravado pelo soft power que venho exercendo na pele uma pessoa do género feminino. Está bem melhor, mas ainda há muito caminho pela frente. Acalmem esses vossos corações que a conversa séria acabou por aqui.
Vamos então ao Aioli, que é um molho e, como molho engorda e é guloso (apesar de saber bem), é pecado (um dos 7 mortais), logo culpa.
E vocês a pensarem que esta era uma receita simples. Paciência. Não tenho culpa de terem pensado nisso 😀.
Tradicionalmente este molho é feito de alho, azeite e gema de ovo, que emulsionados transformam-se numa espécie de maionese. A diferença é que a maionese leva um elemento ácido, ou seja mostarda, limão ou vinagre.
Este que fiz foi com iogurte grego magro e acreditem que ficou tão bom que ninguém sentiu a falta das calorias extra.
Então foi assim:
- 1 dente de alho grandão
- 1 colher de sopa de fios de açafrão
- 1 colher de sobremesa de curcuma ou açafrão em pó
- 400ml de iogurte grego magro
- sal
- pimenta preta
- um borrifo de vinagre de vinho tinto
- um fio de azeite
Eu fiz na bimby mas podem fazer noutro robot de cozinha ou mesmo no almofariz.
Triturei o alho, com os fios de açafrão e uma pitada de sal grosso. Depois juntei o iogurte, a curcuma, a pimenta preta e envolvi bem até estar com a textura de molho. Finalizei com um fio de azeite e um borrifo de vinagre porque gosto, mas caso queiram não usar estes dois temperos não é necessário e fica igualmente bom.
E é assim que, sem culpa, deliciei-me a temperar uma bela salada de feijão frade e tomate com tiras de atum braseado. Uma delícia.
Acompanha muito bem legumes, carnes, peixes, batatas, enfim é um molho multifacetado.
Experimentem e sem culpas digam-me se gostaram ou não!
Mafalda
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