Hoje em dia viajar tornou-se mais ágil. Conseguimos marcar
viagens através do computador tal como as estadias, a oferta é maior, sabemos
que tempo vai fazer, marcamos percursos, enfim… todas as vantagens que a
internet tem neste aspeto.
Há um par de anos que decidimos fazer férias a norte, não da
Madeira nem de Portugal Continental mas sim no Norte da Europa. Isto porque
para passear está mais fresco que no sul, os preços estão em baixa porque a
malta do norte quer é calor e porque é seguro (dentro de todas as limitações
associadas ao terrorismo que fazem parte da atual realidade).
Temos a sorte de viver numa ilha com clima ameno o que nos
permite fazer praia por temporadas longas sem que as férias de verão tenham de
ser necessariamente no calor.
Este ano rumamos à Escandinávia, nomeadamente à Suécia e à
Noruega.
Um dos sítios que visitei e que me deslumbrou foi a parte
rural da Noruega, inserida numa paisagem de montanhas, lagos, casas típicas e que terminou
num passeio de barco pelos Fiordes.
No nosso caso, fizemos o percurso entre Flam e Gudvagen e
foi uma excelente opção. Lindo, lindo, lindo e frio, frio, frio. Hehehe
Atenção que não estou a reclamar, pelo contrário, e volto à
conversa do início, eu vi as temperaturas, mas não calculei que no meio do
passeio começasse a chover e estivessem 0 graus. Tínhamos roupa quente mas não
para aquela temperatura. E no exterior do barco faz sempre vento. No meio disto
tudo só eu é que me constipei o que não é nada mau. Mil vezes eu do que os
meninos.
A bela conclusão a que chego é que se não estivermos
confortáveis acabamos por não usufruir na totalidade. A meio do caminho vim para
o interior do barco porque estava a tremer. A vista não era tão boa mas era
isso ou ter uma hipotermia. Devia ter tomado a decisão uma meia hora antes e
talvez assim não tivesse ficado doente.
Pelo oposto, quando fui a Petra, nem apreciei de jeito a “maravilha”
onde estava. O passeio começou ao meio dia com sol aberto e 45 graus à não
sombra porque esta não havia! Enfim… tenho uma amiga que lá foi noutra altura e
diz que aproveitou imenso e que tudo era espetacular.
Uma curiosidade: passei pelo maior túnel do mundo, 24,4 km,
que me levou a um misto de “estou a passar num local inédito” ao “ai meu Deus
que isto nunca mais acaba e ainda tenho para aqui uma crise de claustrofobia”.
Recomendo e com certeza que no inverno, com uma paisagem
completamente diferente da que vi, seja igualmente inebriante. Mas aí malta…
levem um aquecedor com vocês.
Beijos a todos,
Mafalda
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