Quem gosta de cozinhar e tudo o que envolve este meio, com certeza, não deixou passar ao lado o filme animado “Ratatui”. Este filme representa, de certa forma, o que acredito ser o poder da comida: uma experiência, um prazer. A ideia do seu criador foi fantástica e deixo aqui um grande abraço ao Brad Bird, autor e realizador do filme. Hehe
Resumindo, o grande e temido crítico gastronómico de França, Anton Ego, é surpreendido por um prato de ratatoille servido pelo mais improvável cozinheiro, não só da França, mas de todo o mundo: um rato de seu nome Remy.
Como já referi, a comida tem esse poder: de nos transportar, de nos avivar memórias, de nos unir, de nos dar prazer. Bons ingredientes aliados a uma boa confeção fazem da comida um deleite.
Bem, vou parar de divagar e vos explicar como fiz o meu Ratatouille. Talvez deva explicar que este prato francês, mais concretamente da Provença, é um guisado de legumes em que se notam influências espanholas e italianas. O nome significa «picar, triturar», mas podemos traduzir também como «ragu de legumes» ou «prato de beringelas».
Para preparar o ratatouille não pode faltar beringela nem tomate. Com os restantes ingredientes há mais liberdade. Foi isso que fiz.
Pré-aqueci o forno a 200º e forrei uma forma de bolo inglês com uma folha de papel vegetal.
Se tiverem uma mandolina vai ajudar-vos bastante na composição deste ratatouille, se não tiverem, cortem os legumes bem fininhos.
Comecei pela beringela e dispus de forma a fazer uma cama.
Depois os cogumelos.
De seguida os pimentos.
Rodelas de curgete.
Rodelas de cebola (fui temperando entre as camadas com um bocadinho de sal e alho em pó).
Alho francês.
Depois cobri com tomate triturado misturado com garam masala (mistura de especiarias).
Por fim bati dois ovos com uma colher de queijo creme e verti por cima dos vegetais.
Antes de ir ao forno ralei queijo parmesão.
Levei ao forno 30 minutos.
Passado esse tempo retirei do forno e deixei arrefecer. É provável que liberte algum líquido mas aproveitem-no pois é super saboroso.
Para mim serviu de refeição mas para eles foi um acompanhamento. É uma boa forma de comer vegetais tão importantes na nossa alimentação.
Espero que gostem da sugestão e não se esqueçam de cozinhar sempre com o coração (e com as mãos tb ajuda).😀
Mafalda
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