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Creme de abóbora amarela com cenoura cor de laranja


Então minha gente. Essas festas foram rijas? Entraram com o pé direito em 2018? Eu entrei literalmente a rebolar. Não sei se estou com a memória fraca mas não me lembro de tanta comida e tanto álcool em mim como neste Dezembro passado.

Perguntava-me alguém: mas metem-te uma pistola na cabeça para te obrigar a comer e a beber? Eu respondo que não, claro que não. Sou responsável por todos os exageros, mas convenhamos: é ofensivo recusar comida e bebida nesta altura do ano. É quase um isolamento social ou mesmo quebrar com algumas regras da boa educação.

No Natal as pessoas fazem: broas, licores, bolos, carnes, empadas… e tantas outras coisas. Oferecem-nos com a melhor das vontades e dizer que não é aborrecido pois eu, também, quando cozinho gosto que as pessoas provem.

Dado este depoimento sinto que tenho de abrandar e não é só porque a balança não está com os mesmos números mas acima de tudo porque o meu organismo está a pedir. Sinto-me cheia de comida, a precisar de voltar ao meu normal das refeições mais leves e mais equilibradas.

Assim sendo as sopas são a minha lufada de ar fresco.
Ontem para começar bem o ano fiz um creme de abóbora com cenoura que me soube tão bem e que gostava de partilhar convosco.

Usei abóbora amarela (400gr mais ou menos), 2 cenouras, 2 cebolas, meio pimento vermelho, talos de coentros e caldo de vegetais. Esta foi a base da sopa.

Como fiz:
Num tabuleiro de ir ao forno coloquei a abóbora, as cenouras e a cebola temperadas com sal, azeite e orégão. Levei ao forno pré-aquecido a 200º uns 30 minutos, ou até os vegetais estarem moles.

Depois transferi para uma panela os vegetais assados, os talos de coentros e meio pimento vermelho, que cobri com o caldo.

Deixei ferver por uns 10 minutos, triturei, retifiquei a quantidade de líquido, de sal e adicionei uma mão cheia de folhas de coentros. Só assim ficou uma delícia.

Contudo, tinha sobras de pão e resolvi triturar com 3 fatias de bacon e mais coentros para fazer uma pangretata. Uma espécie de pão estaladiço que acompanha muito bem a sopa, as saladas, as massas.

Depois de triturado passei pela frigideira para ficar crocante.

Fica aqui a minha sugestão de uma refeição mais suave mas com muito sabor. Vou, ao longo destes dias partilhar algumas refeições mais leves para que “voltar ao normal” não seja nenhum bicho de sete cabeças.

Feliz 2018!
Mafalda

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