Já se fala há muito tempo destes esparguetes fingidos utilizando os vegetais como matéria-prima. Quem tem um corte muito aprimorado ou mesmo com a mandolina pode fazê-lo sem recorrer ao espiralizador.
Os espiralizadores que via à venda eram todos muito grandes, eu queria um mais utilizável, que não fosse mais um utensilio de cozinha que usasse só de vez em quando porque dava muito trabalho a pô-lo em uso. Até que vi na net um que me lembrava um apara-lápis e foi essa a opção.
Assim sendo, quis começar por um sabor mais neutro pois o jantar seria “apenas” o esparguete com tomate. O Manuel adorou mas Vasco veio dizer-me que aquela massa estava esquisita que era melhor ir reclamar com os senhores do supermercado, portanto, o resultado final foi um empate.
Comecei por refogar 3 dentes de alho, três chalotas e duas folhas de louro num fio de azeite.
Quando ficaram molinhos adicionei uma lata de tomate inteiro, polpa e sumo e a mesma quantidade da lata de água. Deixei apurar em lume médio por uns 10 minutos.
Nesses 10 minutos dediquei-me a espiralizar a curgete. Lavei bem, tirei as pontas e dei à manivela.
Duas curgetes médias deram para 4 pessoas. Reservei.
Quando o molho de tomate estava já no ponto (mais grosso) acrescentei uma mão cheia de alcaparras, uma mão cheia de azeitonas pretas e talos de coentros a gosto. Só depois retifiquei o sal.
Mexi um bocadinho e depois acrescentei a curgete.
Para o meu gosto foi suficiente o tempo de envolver bem e depois desligar o lume.
Entre por a mesa e que todos tivessem sentados foi a duração para ficar al dente.
Servi em pratos fundo e finalizei com parmesão raspado na hora.
Ficou muito bom (digo eu). Experimentem e digam-me de vossa justiça!
Mafalda
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