Avançar para o conteúdo principal

Quando se junta a fome com a vontade de comer… dá banquete pela certa!


E quanto se junta o gosto de cozinhar com o gosto de agradar os comensais, o banquete é elevado a refeição e festa!

Na minha casa, dia feliz é aquele em que faço hambúrguer para o almoço ou jantar. Recebo tantos elogios e juras de melhor mãe do mundo, que quase me fazem perder a noção que são apenas incentivos para me esmerar na preparação.

Eu também gosto muito de hambúrguer e prefiro a versão no pão do que a do prato. É mais teatral e a combinação de todos os sabores numa só dentada fazem-me apreciá-lo ainda mais. Não tendo nada contra os hambúrgueres do super ou mesmo os mais abrangentes das cadeias de comida rápida, prefiro fazê-los em casa, sabendo o que levam e, acima de tudo, adaptando-os ao gosto de cada um.

Aqui a receita rígida, ou melhor, a igual para todos, é a própria carne. Tudo o mais passa pela criação, gosto pessoal e combinações que podem ser improváveis, mas que resultam na perfeição para quem as faz e, principalmente, quem as come. Como diz a Cátia Goarmon: “A comida é como a vida, sabe melhor se for à nossa maneira”.

Vamos lá então: numa picadora triturei um peito de frango, pimentos assados, meia cebola, coentros, paprica fumada, cominhos, sal, pimenta preta e um ovo inteiro. Se a massa ficar muito húmida, acrescentem uma fatia de pão e voltem a triturar.

Depois, num tabuleiro de ir ao forno e forrado com uma folha de papel vegetal, moldei os hambúrgueres. Costumo fazê-los do tamanho do pão (a olho ou com a ajuda de uma forma). Depois levei-os ao frigorífico durante meia hora. Este passo, não sendo essencial na receita, faz a diferença na textura final.

Podem fritá-los numa frigideira ou então, se preferirem reduzir a gordura, façam-nos no forno (mais ou menos 13 minutos a 200 graus). Foi assim que fiz. E agora começam as variantes:

Num coloquei queijo roquefort, o outro foi só a carne. No tabuleiro coloquei duas fatias de bacon para assar e ficarem crocantes. Para compor os hambúrgueres tinha alface, tomate, cebola, pickles, abacate, manga e bacon. Cada um escolheu os ingredientes que mais gostava e compôs o seu hambúrguer. Fica a sugestão que podem sempre adaptar com os vossos ingredientes preferidos. Tudo está certo!

E…
Já prá mesa que hoje anoitece mais cedo.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Bodião no forno e a empreitada para deixar de comer peixe

O bodião é um peixe que se encontra facilmente na Madeira pois o seu habitat preferencial é  junto á costa em toda a orla rochosa, em locais com muitas algas e também dentro dos portos. A sua cor varia entre o vermelho e o castanho sendo que identifica se é fêmea ou macho, respetivamente. A sua carne é muito branca e densa e é dos peixes que mais gosto. Tem um sabor muito próprio que me leva à minha herança gastronómica. Em qualquer restaurante de peixe há bodião. Normalmente é feito grelhado ou então em filetes fritos. A minha opção de fazer no forno foi por ser mais rápido e também por gostar muito de peixe assado. E vá… porque queria testar esta receita :D Pré-aquecer o forno a 200º. Comecei por fazer o tempero do peixe: Numa trituradora juntei: -6 tomates secos - 2 dentes de alho - 1 pitada de sal - uma mão cheia de mistura de especiarias - duas mãos cheias de manjericão fresco - azeite e vinagre Tudo triturado até ficar uma pasta. Coloquei os peixes num...

Porque é que risquei o fiambre da minha lista de compras?

Muitos de vocês já devem saber a resposta a esta pergunta mas hoje vou falar um bocadinho deste assunto. Não esperem de mim grandes fundamentalismos ou mesmo reprovação a comportamentos. Vou dar a minha opinião esclarecida sobre o assunto com uma dica ou sugestão de alternativa alimentar a este produto. Vamos então ver como é composto o fiambre. E vou dar um exemplo dum dito fiambre “bom”, o de perú: Lista de ingredientes: Peito de peru (53 %), água, sal, amido, estabilizador (E420), dextrose, lactose, proteínas do leite, emulsionantes (E451, E450), aromas, açúcar, gelificantes (E407, E415, E412), intensificador de sabor (E621), antioxidante (E316), cloreto de potássio, aroma de fumo, conservante (E250). Cobertura decorativa: água, gelatina de suíno, corante (E150). Pode conter vestígios de: soja. Informação retirada do produtor: Ver outras informações . Assim sendo: temos duas vezes no mesmo alimentos adição de dois açúcares (Dextrose + Sacarose), Sal e com os seguintes ...

Maçaroca: um ícone da ceia de São João!

Tal como a sardinha está para o Santo António, a maçaroca está para o São João. Aqui na Madeira come-se atum salpresado com feijão, pimpinelas (chuchu), batatas e, claro, a maçaroca. Tirando o atum, que é cozido à parte – e a maçaroca também devia ser (e depois vão perceber porquê) –, todos os outros ingredientes são cozinhados com casca e servidos assim mesmo. A ceia é comida na véspera do dia 24, logo, amanhã é dia de festejar o São João. Este ano será na casa dos meus pais! Mas quero-vos falar da maçaroca ou milho doce ou milho amarelo. Aqui na ilha é mais tradicional a maçaroca branca ou o milho branco, mas vou ser sincera, não gosto tanto: é mais seco e tem menos sabor (na minha opinião). Nesta altura do ano a maçaroca está no ponto e nem imaginam como é fácil cozinhá-la! Vamos por partes: Quando compramos a maçaroca é importante ver se os grãos estão amarelos e viçosos. Ao abrir um pouco as folhas consegue-se perceber se estão boas.  Não comprem se os grãos esti...